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Cariri poderá extinguir 20 mil empregos após governo descumprir acordo

  • hitswebcaririnotic
  • 18 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

A suspensão de crédito imobiliário pela Caixa Econômica Federal (CEF) desde setembro poderá acarretar o fechamento de pelo menos 20 mil postos de trabalho na região do Cariri. A estimativa é feita pela Associação dos Pequenos Construtores do Cariri (ASSPEC), cujos associados executam boa parte das obras do Minha Casa Minha Vida, programa que não está recebendo investimentos desde então. O corte ocorre em virtude do descumprimento do acordo internacional de Basiléia, uma resolução entre todos os Bancos Centrais do mundo, que garante a saúde financeira dos bancos. Na prática, a CEF necessita de um aporte de capital do Governo Federal para garantir o financiamento das casas construídas pelos pequenos construtores - empresas de pequeno porte da construção civil, responsáveis por cerca de 50% das obras do Minha Casa Minha Vida. COMO FUNCIONA O trâmite funciona da seguinte forma: pequenos construtores captam terrenos e executam a obra de casas que variam entre R$ 120 mil a R$ 350 mil. Após fechar negócio com o cliente, acontece a visita de um auditor da CEF para viabilizar o financiamento de parte deste valor junto ao banco. "Mas sem que o banco tenha o aumento do capital financeiro concedido pelo governo, toda essa verba vai ficar travada, e as pessoas que já deram a entrada nas casas ficarão no prejuízo", explica Wilson Soares, presidente da ASSPEC. Os acordos de Basiléia foram criados para proteger os bancos e seus clientes da quebra. São uma série de recomendações para regulamentações no setor bancário. "Poderá acontecer um efeito dominó. Os pequenos construtores geram cerca de R$ 20 milhões mensais na economia do Cariri. São mais de 120 construtores, cada um deles necessita de pelo menos 15 pessoas entre pedreiros, gesseiros e serventes para construir uma casa, além dos fornecedores de material de construção", diz ainda Soares. MANIFESTAÇÃO Para pressionar as autoridades e "evitar um colapso na construção civil da região", pedindo a liberação de recursos para que voltem os financiamentos do setor, uma manifestação acontece nesta quinta (19), às 9h, em frente a Superintendência Regional da Caixa Econômica, em Juazeiro do Norte. PRINCIPAIS DEMANDAS  1 – Que o Governo Federal intervenha para uma gestão mais clara dentro da Caixa Econômica e continuidade do programa; 2 – Falta de recursos da Caixa Econômica Federal direcionados ao PMCMV 3 – Plano emergencial para contratação imediata dos imóveis que estão parados aguardando contratação, por má gestão ou por falta dela, a caixa está com problemas de reservas, que a impedem de contratar normalmente. Por Felipe Azevedo/Agência Miséria


 
 
 

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