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Exposição comercial coloca em risco o título de patrimônio imaterial da Festa do Pau da Bandeira, af

  • hitswebcaririnotic
  • 2 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Segundo o Centro Pro Memória, uma instituição criada em 1975 com a finalidade de preservar a memória e o patrimônio da cidade de Barbalha, o título de patrimônio imaterial brasileiro dado à Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio de Barbalha, está ameaçado. A razão, segundo o Pro Vida, seria a exposição de forma totalmente comercial da festa.

No shopping da cidade de Juazeiro do Norte está exposto uma peça(o pau) em frente ao ponto de venda de ingressos para os shows comerciais com bandas de renome nacional que acontecerá no parque da cidade, o que nada tem a ver com a parte cultural da Festa de Santo Antônio. ‘’Expuseram o Pau da Bandeira no shopping, com uma finalidade totalmente comercial. Sendo que isso não poderia acontecer, pois a festa corre o risco de perder o título de Patrimônio Imaterial. Se a exposição fosse em um Centro Cultural, para fins de promoção da festa, mesmo bancado com recursos particulares seria normal, O problema é que usaram o próprio bem inventariado e reconhecido e agregaram a um espaço eminentemente comercial onde a cultura não é a essência’’. Afirma um dos integrantes do Centro Pro Memória.

A instituição que que endossou o pedido de reconhecimento junto ao Ministério dá Cultura, fará um relatório ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -IPHAN e pedir sua intervenção. A entidade lamenta que a organização da festa não tenha tido o cuidado de examinar os documentos e colocarem em risco o reconhecimento que demorou anos para acontecer e que agora pode ser perdido.

Misto de cultura popular e fé católica, a Festa do Pau da Bandeira de Santo Antônio de Barbalha, município do Sul cearense, entrou para a lista das celebrações registradas como patrimônio imaterial brasileiro em uma decisão unânime que foi anunciada em 2015 pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O conselho analisou o pedido, feito em 2010 pela Prefeitura de Barbalha, por meio da Secretaria da Cultura e do Turismo, e apoiado pela Superintendência do Iphan no Ceará e por entidades culturais locais como o Instituto Pro Vida. Com a aprovação, a festa passou a integrar o Livro de Registro das Celebrações, que conta agora com nove bens registrados.


 
 
 

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